A economia criativa no Brasil está em plena ascensão. De acordo com dados do Observatório Itaú Cultural, a economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) movimenta impressionantes R$ 230,14 bilhões, o que representa 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Esse desempenho supera setores tradicionais, como a indústria automobilística, por exemplo, que registra, em média, 2% do PIB, ao longo dos últimos anos. Além da significativa contribuição para a economia nacional, o setor também se destaca na geração de empregos.
Em 2022, foram criados 308,7 mil novos postos de trabalho, totalizando 7,4 milhões de trabalhadores formais e informais. Ou seja, cerca de 7% da força de trabalho do país.
Além disso, o último registro, em 2020, dão conta de que existem mais de 130 mil empresas ligadas à cultura e às indústrias criativas em atividade, contribuindo com 2,4% das exportações líquidas do Brasil.
E de acordo com um estudo da Confederação Nacional da Indústria, a EC deve gerar 1 milhão de novos postos de trabalho até o ano de 2030.
Esse cenário positivo reflete também no desenvolvimento regional. Em Santa Maria, por exemplo, a economia criativa tem se consolidado como um dos motores do crescimento local.
Impulsionada pelo ecossistema de inovação da cidade – eleito recentemente como o melhor do Brasil – a área fortalece as identidades culturais, valoriza o patrimônio e amplia as oportunidades de emprego.
Hoje, a geração de impostos, apenas das novas empresas ligadas ao setor de inovação geram a arrecadação de cerca de R$ 3 milhões em impostos ao ano, para os cofres públicos municipais.